Luzes alexandrinas. João V.G. Oliveira
Existem e sempre existiram Reis e reis, Reinos e reinos, Cidades e cidades. Tenhamos isto em mente ao longo das linhas que se seguem; falaremos de um Rei, de um Reino e de uma Cidade. Foram mais de dez as Alexandrias fundadas por Alexandre Magno durante sua campanha vitoriosa pelo Oriente (334-323 a. C.). Algumas sobrevivem até hoje e até podem ser identificadas pelo nome original, que modificou-se pouco a despeito das convulsões linguísticas sofridas ao longo de quase dois milênios e meio: é o caso da afegã Kandahar, na encruzilhada das rotas comerciais que outrora ligavam a Índia ao Oriente Médio, à Ásia Central e ao Golfo Pérsico; e da egípcia Iskandariyah, nas margens do Mediterrâneo. É desta última Alexandria, criada por Alexandre em 331 a. C., que nos ocuparemos; dentre todas as cidades do Reino Alexandrino (ou, se preferirmos, do Império Helenístico), foi a que mais intensamente cumpriu o plano de Alexandre de criação e difusão de conhecimentos científicos em escala mundial.
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